domingo, 21 de junho de 2009

Programa Minha Casa, Minha Vida - Sanando Dúvidas 1

A partir de hoje estarei publicando respostas sobre as questões mais frequentes a respeito do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.

Este programa tem o objetivo de financiar um milhão de moradias para pessoas que recebem de 0 a 10 salários mínimos.


1. Posso participar?

Primeiro é necessário saber se você se encaixa na faixa de renda exigida. Para isso some os rendimentos de todos os membros da família da sua casa (tanto os trabalhadores com registro em carteira quanto os informais), desconsidere os descontos de FGTS ou INSS, por exemplo. Agora veja se você se enquadra nas faixas abaixo:

- 0 a 3 salários mínimos - até R$ 1.395,00 por mês
- 3 a 6 salários mínimos - de R$1.396,00 até R$ 2.790,00 por mês
- 6 a 10 salários mínimos - de R$ 2.791,00 até R$ 4.650,00 por mês

Caso o valor dos rendimentos ao mês ultrapasse R$ 4.650, infelizmente você não pode participar.


2. Como funciona?

- De 0 a 3 salários mínimos: É preciso fazer um cadastro junto à prefeitura da sua cidade ou na secretaria responsável pelos projetos habitacionais na sua cidade. Se você for beneficiado, pagará apenas 10% da sua renda por mês, durante dez anos. Quem recebe R$ 800,00, pagará prestações de R$ 80,00. O bom do projeto é que, por exemplo, uma casa que será entregue aos selecionados em São Leopoldo custará cerca de R$ 41.000,00 (quarenta e um mil reais). O morador que só conseguir pagar R$ 50,00 mensais (valor mínimo da prestação) durante dez anos, irá desembolsar apenas R$ 6.000,00 (seis mil reais) por sua moradia. O que significa uma ajuda por parte do governo de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). A única desvantagem é que a pessoa não poderá escolher o local do seu novo lar, uma vez que essa distribuição será realizada com base na ficha cadastral dos interessados.


continua no próximo post...


Fonte: Especial Revista Viva Mais - Editora Abril

sábado, 6 de junho de 2009

Crédito habitacional dobra e Caixa reduz juros para até 8,2%

MARCELA CAMPOS
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

A partir de segunda-feira, os juros nos empréstimos habitacionais feitos pela Caixa Econômica Federal ficarão entre 8,2% e 11,5% ao ano, mais TR (taxa referencial), mudança que poderá reduzir as prestações em até 10,58%.

A nova regra vale para as operações que operam com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), cujas cotas de financiamento chegam a 90% do imóvel.

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Para financiamentos de imóveis de até R$ 500 mil, o corte chega a 1 ponto percentual. Para os avaliados em até R$ 150 mil, a taxa fica entre 8,2% e 8,9% ao ano, mais TR, dependendo da opção de pagamento. Antes, variava entre 8,4% e 9,4%, ao ano.

De acordo com Jorge Hereda, vice-presidente de governo da Caixa, a medida se deve a uma "reprecificação" dos produtos oferecidos pelo banco, possível a partir da redução de custos e ampliação de escala, e não vai haver sacrifício na rentabilidade dos ativos do banco.

"Temos uma margem mínima de retorno para nossos produtos. De tempos em tempos, fazemos uma reavaliação e, se há folga, repassamos para os clientes." A última redução da taxa para essas operações ocorreu há um ano, e "a taxa foi mantida durante o pior período da crise", diz Hereda. "A Caixa não tem como objetivo levar o lucro à última consequência, mas também não faz irresponsabilidades", afirma.

Nos cinco primeiros meses do ano, o financiamento pela Caixa atingiu R$ 13,2 bilhões, em mais de 275 mil contratos, mais do que o dobro de 2008, quando o banco emprestou R$ 6,5 bilhões, em 131 mil contratos. Em 2009, a Caixa estima aplicar no setor cerca de R$ 30 bilhões.

Mercado

Na quarta-feira desta semana, foi a vez de o Banco do Brasil anunciar medidas para facilitar a compra da casa própria. O período para quitar o financiamento foi ampliado em cinco anos, equiparando-se aos 30 anos oferecidos por Caixa, Bradesco e Santander.

O juro das prestações também caiu: o menor foi de 8,9% para 8,4% ao ano, mais TR, mas dependendo do negócio, pode bater os 13% ao ano. A porcentagem do valor do imóvel a ser financiado passou para 90%, enquanto Itaú/Unibanco, Santander e Bradesco mantiveram os 80%.

No final de maio, o Bradesco também anunciou medidas que facilitam a compra da casa própria, incluindo aumento de prazo e corte de juros em 1,1 ponto percentual (de 10% para 8,9% ao ano, mais TR) para imóveis avaliados em até R$ 120 mil, novos ou usados.

O Itaú/Unibanco cobra juros de 11,5% ao ano, mais TR, para imóveis entre R$ 62,5 mil e R$ 500 mil. No Santander, quem opta por juros fixos paga taxa de 9% (imóveis entre R$ 40 mil e R$120 mil) e 11,95% (entre R$ 120 mil e R$ 500 mil).

Imóveis de até R$ 100 mil são os mais procurados

Fonte: Zero Hora

Imóveis de até R$ 100 mil são os mais procurados no Feirão da Casa Própria
Famílias com renda de até seis salários mínimos são as que mais consultam

Imóveis de até R$ 100 mil são os mais procurados no Feirão da Casa Própria, que é realizado pela Caixa Econômica Federal em Porto Alegre. Famílias com renda de até seis salários mínimos são as que mais consultam.

Neste sábado, o evento segue até as 20h no Centro de Exposições da Fiergs. Amanhã, será das 10h às 18h. Mais de 2 mil pessoas visitaram o local pela manhã.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mais de 40 mil imóveis à venda em feirão

Fonte: Jornal Zero Hora

Quinta edição do Feirão Caixa da Casa Própria será realizada no centro de exposições da Fiergs

Interessados em comprar um imóvel têm de hoje a domingo uma oportunidade de encontrar sua casa ou apartamento novo na quinta edição do Feirão Caixa da Casa Própria, que será realizado no centro de exposições da Fiergs, na zona norte da Capital.

Estarão à venda no feirão 20.485 imóveis usados e 19.835 novos e na planta. As unidades ofertadas se concentram nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Viamão.

O feirão em Porto Alegre conta com a participação de 51 construtoras e 67 imobiliárias, técnicos da Caixa, além de parceiros institucionais, como o governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre. Durante a feira, é possível conhecer o imóvel, fechar o negócio e dar entrada nos papéis do financiamento.

Para isso é necessário levar os seguintes documentos: identidade, CPF , comprovante de residência (atual – até dois meses de antecedência) que deve estar em nome do cliente, apresentar rua, bairro, CEP, cidade e Estado e os três últimos comprovantes de renda.

A Caixa também estará vendendo mais de 600 imóveis próprios localizados em todo o Estado do Rio Grande do Sul. Os interessados deverão preencher uma proposta para o imóvel desejado e recolher caução no valor de 5% do valor de avaliação que visa a validar a proposta apresentada, até que seja avaliada e aceita. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da Caixa, ou pela central de telemarketing, no telefone 0800-726-0101, que atende 24 horas.